Figura 1 - Pólipo do cólon
A maioria dos pólipos não é maligna. Contudo, como a maioria dos cancros, os pólipos são resultantes do crescimento celular anormal, provocado por alterações nos genes que controlam o crescimento e divisão das células. Ao longo dos anos alguns destes pólipos podem-se tornar malignos ("cancerosos").
Qualquer pessoa pode desenvolver pólipos colorretais. Contudo, as pessoas com mais de 50 anos, com uma história pessoal ou familiar de pólipos ou de cancro colorretal, obesos e fumadores têm um risco aumentado de desenvolvimento desta entidade.
Esse é o motivo pelo qual os especialistas recomendam o rastreio e vigilância regular do intestino.
Por vezes, contudo, podem surgir sintomas como a hemorragia retal ou a presença de sangue misturados nas fezes. Pólipos de maiores dimensões podem, ainda, provocar obstrução do intestino e condicionar prisão de ventre ou cólicas abdominais.
Os pólipos colorretais podem ser detetados através de exames endoscópicos (sigmoidoscopia ou colonoscopia) ou exames radiológicos (em especial por colonografia por tomografia computorizada).
Na secção "Cancro colorretal" - subsecção: "como se diagnostica", estão descritas as formas de rastreio, que permitem a detecção não apenas do cancro colorretal mas também dos pólipos colorretais (que muitas vezes precedem o cancro).
A maioria dos pólipos pode ser removida, de uma forma completa e segura, durante uma colonoscopia, através de uma técnica chamada polipectomia.
Esta técnica consiste em laçar o pólipo com uma ansa metálica e depois retirá-lo com ou sem auxílio de corrente eléctrica, dependendo das características do pólipo (Figuras 2 a 4).
Pólipos de maiores dimensões ou com formas especiais podem necessitar de outras técnicas durante a realização de colonoscopia.
Os pólipos que são demasiado grandes ou que estão localizados em sítios difíceis de abordar durante a colonoscopia poderão necessitar de cirurgia.
Figuras 2 a 4 - Polipectomia - O pólipo é laçado com uma ansa metálica e depois retirado com o auxílio de corrente eléctrica que corta e simultaneamente coagula os pequenos vasos, ficando uma pequena cicatriz.